TAP - Estado vendedor e fiador na privatização da TAP


A renacionalização da TAP está contemplada no contrato de venda da transportadora aérea portuguesa.

Estado vendedor e fiador na privatização da TAP

De acordo com o jornal Expresso a Holding do Estado, a Parpública, assinou um acordo com os bancos credores da TAP onde as instituições bancárias recebem a garantia de que no caso de incumprimento no pagamento das prestações aos bancos o Estado volta a comprar as acções e assim repõem a garantia pública à dívida bancária.


Respectivamente, Sérgio Monteiro e Isabel Castelo Branco aceitaram em nome do Estado que os bancos obriguem a Parpública a comprar de novo as acções da TAP.

Estas foram negociações de última hora que permitiram aos bancos viabilizar a privatização e aceitar prolongar a dívida por um período de sete anos.

O Expresso escreve ainda que este ofício é complementar a uma outra carta da Parpública, sobre o reforço das garantias aos bancos onde se diz que a dívida da TAP estará sempre protegida pela «rede de segurança» do Estado.

Entretanto, fontes dos bancos credores, citadas pelo jornal, confirmaram ter os seus créditos à TAP salvaguardados. «Para efeitos de auditoria de contas dos bancos, a dívida está salvaguardada», adiantam.

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